A Bolívia enfrenta expectativas modestas de crescimento económico para 2024, com o Fundo Monetário Internacional (FMI) a projectar uma expansão de apenas 1,6% na economia do país. Este número é significativamente inferior à meta mais otimista do governo boliviano, que espera um crescimento de 3,71% do PIB.
O FMI prevê que a inflação do país atinja os 4,3% até ao final do ano, indicando uma certa estabilidade de preços no contexto regional. A taxa de desemprego deverá rondar os 5% em 2024, prevendo-se um ligeiro aumento de 5,1% em 2025.
A economia boliviana começa a dar sinais de recuperação, crescendo 1,31% no primeiro trimestre de 2024, segundo dados nacionais. Olhando para o futuro, o FMI prevê um desempenho mais robusto em 2025, com um crescimento potencial de 2,2%.
Outras grandes instituições financeiras partilham uma visão conservadora do futuro económico da Bolívia. O Banco Mundial estima um crescimento de 1,4%, enquanto a CEPAL projeta 1,7%.
Estas previsões surgem num momento em que a economia global permanece estável, desacelerando ou continuando o crescimento moderado na maioria das regiões. Existe uma clara divisão entre o desempenho das economias desenvolvidas em dois países emergentes.
De acordo com as últimas Perspectivas Económicas Mundiais do FMI, apesar de dois esforços globais para controlar a inflação estarem a ter efeitos positivos, muitas economias emergentes ainda enfrentam desafios significativos. A situação na Bolívia reflecte tendências regionais mais amplas, onde a recuperação económica está a avançar gradualmente.