O OIJ começou a criar um banco de dados de agressores sexuais

O OIJ começou a criar um banco de dados de agressores sexuais

As autoridades da Organização de Investigação Judicial (OIJ) vão responder a um projecto de lei que visa estabelecer um registo público de indivíduos condenados por crimes sexuais, tráfico de seres humanos e turismo sexual. Este projecto foi discutido pela Comissão de Segurança e Estupefacientes da Assembleia Legislativa.

A iniciativa, apresentada pela atual representante independente Gloria Navas, tem como principal objetivo salvaguardar a segurança e o bem-estar das crianças e adolescentes, procurando evitar ou contactar populações vulneráveis ​​com indivíduos com histórico de crimes sexuais, especialmente aqueles que envolvem jovens. .

Parte da premissa é que, dada a natureza dos agressores sexuais, existe uma grande probabilidade de reincidência neste tipo de crime. Portanto, o registro pretendido serviria para emitir alertas preventivos em nível nacional sobre a presença de indivíduos com histórico de crimes sexuais.

Também estão incluídos neste registro o Judiciário, o National Children’s Trust (PANI), o Sistema de Emergência 9-1-1, dois municípios, o Instituto Costarriquenho de Turismo (ICT) e outras instituições públicas e privadas. Da mesma forma, está contemplada a participação de entidades educativas e de saúde, com o objetivo de reforçar a proteção da população em geral.

Rosa María Jiménez, líder da seção especializada em Violência de Gênero e Tráfico de Pessoas do OIJ, destacou a importância de enfrentar este problema devido ao alarmante índice de reincidência em casos de abuso sexual, inclusive em ambiente familiar. Jiménez destaca que muitos casos de reincidência em crimes sexuais culminam infelizmente em feminicídios.

Para prevenir estes crimes, o OIJ implementa planos e operações internas que supervisionam periodicamente indivíduos condenados por crimes semelhantes. A criação de um registo permitiria ao OIJ monitorizar de forma mais eficaz os infratores, seguindo práticas comuns nos nossos países.

Óscar Valverde, diretor da Fundação Paniamor, presente na audiência, destacou a importância de definir claramente o processo de auditoria deste registo público. É necessário estabelecer um período mínimo de acompanhamento, que pode variar de 5 a 15 anos, mas ressalta-se que mesmo após esse período a avaliação de risco de um indivíduo não deve ser totalmente descartada.

Em resumo, o propósito de criar um registo público de dois condenados por crimes sexuais na Costa Rica procura proteger a população, especialmente os grupos mais vulneráveis, de indivíduos com antecedentes criminais nesta área. Esta medida, se implementada corretamente, pode contribuir significativamente para a prevenção da criminalidade e para a segurança da sociedade como um todo.

Até Joao K. Pinto

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