O Banco Central da Costa Rica manterá o Imposto sobre Política Monetária em 4% até o final de 2024 e início de 2025

O Banco Central da Costa Rica manterá o Imposto sobre Política Monetária em 4% até o final de 2024 e início de 2025

O Conselho de Administração do Banco Central da Costa Rica (BCCR) decidiu por unanimidade manter a Taxa de Política Monetária (TMP) em 4%, garantindo assim que este nível se manterá no final de 2024 e nos primeiros dias de 2025. Como o resultado, anunciado após a última reunião do Conselho para endossar esta questão, marca uma abordagem prudente à política monetária no contexto da incerteza global.

O presidente do BCCR, Roger Madrigal, explicou que a decisão fez parte de um processo iniciado em março de 2023, quando o MPR foi gradualmente reduzido em 500 pontos base. Este ajustamento procura alcançar uma postura neutra na política monetária, aplicando uma abordagem preventiva contra riscos que possam afetar as perspetivas inflacionistas. Em segundo lugar, BCCR, o objectivo desta estratégia é manter a estabilidade económica do país, sem comprometer os progressos alcançados sem combater a inflação.

Madrigal destacou também que, embora o MPR esteja num nível de neutralidade, as decisões futuras dependerão das condições económicas e da informação disponível em todos os momentos. A próxima reunião do Conselho está marcada para 23 de janeiro de 2025, altura em que serão reanalisadas as dinâmicas económicas locais e globais. No entanto, o presidente do BCCR alertou que a incerteza continua a ser um factor importante nas perspectivas económicas, reflectindo as tensões que persistem no ambiente internacional.

Neste contexto, Madrigal destacou que esta incerteza tem levado outros bancos centrais a adoptar posições mais conservadoras, optando por pausas prolongadas ou mesmo descartando novas reduções nos seus impostos de juro.

Projetos da OCDE e nível MPR

A abordagem BCCR também foi questionada com base num relatório recente da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que prevê que o TPM na Costa Rica possa ser reduzido em 3,75% até ao final de 2025. Face a esta questão, Madrigal esclareceu que não foi discutido Este número específico com a OCDE confirma a existência de intercâmbios recentes com a organização internacional sobre questões relacionadas com a tributação legal.

«Pode ser que este número tenha sido mencionado no nosso contexto. Mais do que relevante é que, atualmente, a discussão global gira em torno do nível adequado de tributação num ambiente económico incerto”, afirmou o presidente do Banco Central.

Por sua vez, Alonso Alfaro, economista-chefe do governo central, confirmou que a OCDE projecta que o MPR na Costa Rica poderá tornar-se gradualmente mais flexível até atingir um nível de 3,75% até ao final de 2025. Não é assim, Alfaro sublinhou que este projecto não se aplica ao curto prazo, uma vez que o BCCR mantém uma abordagem mais conservadora para 2024, priorizando a estabilidade económica.

“A mensagem para 2024 é clara: tentamos manter um nível próximo do atual, o que reflete uma abordagem consistente com os objetivos de estabilidade e neutralidade”, explicou Alfaro.

Perspectivas económicas e abordagem do BCCR

A decisão do BCCR de manter o TPM em 4% reflecte um esforço para equilibrar as pressões inflacionistas com a necessidade de apoiar a recuperação económica. A redução gradual do TPM a partir de 2023 foi bem recebida por alguns setores, devido ao ambiente global incerto e à tensão nos mercados internacionais que levaram o Banco Central a adotar uma abordagem cautelosa.

Com a próxima reunião do Conselho marcada para Janeiro de 2025, o BCCR continuará a avaliar cuidadosamente os factores económicos e as tendências globais antes de tomar novas decisões sobre a política monetária. Entretanto, o actual nível do TPM continuará a ser um instrumento fundamental para garantir a estabilidade macroeconómica na Costa Rica e manter a confiança no sistema financeiro.

By Joao K. Pinto

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