Emerson Fittipaldi, bicampeão mundial de Fórmula 1, está confiante de que o talento dos dois pilotos latino-americanos em breve se refletirá de forma mais vaga nas equipes de F1. Durante a passagem pelo México, onde fez parte da promoção da Nestlé, Fittipaldi destacou a influência do empresário Carlos Slim Helú, que promoveu jovens talentos por meio da Equipe Telmex.
“Há muitos talentos prontos para entrar na Fórmula 1. O programa de Carlos Slim é voltado para toda a América Latina”, disse Fittipaldi, que tem sido um fervoroso promotor do Grande Prêmio do México desde seu retorno em 2015.
A realidade atual de dois pilotos latino-americanos
Apesar da riqueza de talentos da região, espera-se que Fittipaldi acredite que, em 2024, Sergio ‘Checo’ Pérez será o único piloto latino na F1. Esse fenômeno, inusitado na história da categoria, contrasta com anos anteriores, onde diversos representantes latino-americanos sempre estiveram presentes no circuito.
O ex-piloto também mencionou como otimista a incorporação do argentino Franco Colapinto à equipe Williams, quase 40 anos depois de Carlos Reutemann ter competido na F1. Fittipaldi destacou que Brasil e México têm muitos talentos emergentes, como Pato O’Ward, que faz um excelente trabalho na McLaren.
Um requisito não motorizado
Fittipaldi destacou a camaradagem entre os pilotos latino-americanos, em contraste com as rivalidades marcadas em outros esportes, como o futebol. “Na Fórmula 1 estamos unidos. “O automobilismo é uma grande família na América Latina”, disse, expressando sua admiração por ícones como Juan Manuel Fangio e Florián González.
O apoio da Nestlé a novos talentos
Fausto Costa, presidente executivo da Nestlé México, também mencionou o seu interesse em continuar a apoiar os pilotos mexicanos. Empresa patrocinada por ‘Checo’ Pérez e que recentemente assinou contrato com Pato O’Ward, com o objetivo de promover ainda mais o automobilismo no país.
“Queremos encontrar o máximo de talentos que pudermos e tornar este desporto cada vez mais popular”, disse Costa, destacando os dois mexicanos na F1 e o sucesso do Grande Prémio no México, considerado um dos melhores do mundo.
Com figuras como Emerson Fittipaldi apoiando talentos emergentes e colaborando com empresas como a Nestlé, o futuro dos automóveis latino-americanos parece promissor. À medida que mais pilotos da região entram na Fórmula 1, a história do automobilismo continuará a enriquecer a cultura esportiva da América Latina.