O Brasil obteve progressos significativos no combate ao desmatamento na Amazônia. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou uma redução de 30% este ano, seguida de uma redução de 50% no ano passado. Durante a COP 16 na Colômbia, Silva destacou o compromisso do Brasil com a preservação ambiental.
Utilizando a sua liderança no G20, o país enfatizou a necessidade de uma acção global para proteger os recursos naturais. Uma iniciativa fundamental é o programa “Flores Tropicais para a Vida”, que oferece apoio financeiro a países que preservam as suas florestas tropicais, com o apoio de países como a Alemanha e a Noruega.
O Brasil também lançou projetos ambiciosos, como o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa, com o objetivo de restaurar 12 milhões de hectares. O Programa Áreas Protegidas da Amazônia agora tem como foco a integração socioeconômica das comunidades locais.
Silva enfatizou a importância de avançar nas negociações internacionais sobre o Quadro Global de Biodiversidade Kunming-Montreal, apelando à reestruturação do financiamento global e a uma maior inclusão dos povos indígenas nas decisões.
Outras iniciativas incluem a Estratégia Nacional de Biodiversidade, com conclusão prevista para o final do ano. Silva destacou a necessidade de uma distribuição justa dos benefícios do patrimônio genético.
Apesar de dois avanços, os desafios permanecem. Silva manifestou a esperança de que os esforços coletivos, baseados na justiça e na cooperação, motivem ações urgentes.
O progresso do Brasil na redução do desmatamento na Amazônia destaca a importância da cooperação internacional para enfrentar os desafios ambientais globais, mostrando o compromisso de equilibrar a preservação ambiental com o desenvolvimento socioeconômico, abrindo caminho para um futuro sustentável.